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A dupla suspeita de matar um homem no Juliano Moreira diz que matou o comerciante porque ele gritava e não deixava ninguem domir

A dupla suspeita de matar um homem no Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, em João Pessoa, revelou à Polícia Civil que matou o comerciante porque ele gritava e não deixava os outros pacientes do hospital dormirem. Jonathan do Vale Ribeiro, 24 anos, foi morto por asfixia dentro do Complexo Psiquiátrico no dia 9 de dezembro. Ainda de acordo com a Polícia Civil, o inquérito indica que a morte do comerciante foi por motivo fútil.

O delegado de homicídios Reinaldo Nóbrega informou nesta sexta-feira (15) que os suspeitos do assassinato do comerciante têm 20 e 21 anos. A internação provisória dos dois já foi determinada pela Justiça na quinta-feira (14) e ambos foram levados para o Instituto de Psiquiatria Penal.

"Os dois suspeitos estavam na mesma enfermaria que a vítima. Todos estavam no complexo, mas sem força de medida judicial. Com o início da investigação, a identificação dos suspeitos, nós solicitamos a transferência para o Instituto de Psiquiatria Penal e a juíza aceitou", explicou.

Ainda segundo Nóbrega, antes da morte, havia um histórico de desavença entre um dos suspeitos e a vítima, inclusive com um caso de agressão física de uma dos suspeitos detidos contra a Jonathan do Vale Ribeiro. Nos depoimentos, os dois suspeitos internados provisoriamente no Instituto de Psiquiatria Penal negam o crime.

O delegado já havia informado que descartava a possibilidade de morte natural, após a Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) constatar que a vítima tinha marcas no pescoço e apontar asfixia e estrangulamento como a causa da morte.

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