Delegacia da Mulher na PB comemora 30 com sessão especial na Assembleia
Os 30 anos da implantação da 1ª Delegacia da
Mulher na Paraíba foram comemorados durante uma sessão especial no
Plenário José Mariz na Assembleia Legislativa do Estado. A sessão, de
propositura da deputada Estela Bezerra (PSB), contou com a presença do
secretario da Segurança e da Defesa Social, Cláudio Lima, do delegado
Geral da Polícia Civil, João Alves Albuquerque, da coordenadora das
Delegacias da Mulher, delegada Maisa Felix, além de outras autoridades e
policiais civis.
A deputada Estela Bezerra justificou a homenagem falando das lutas
enfrentadas pelas mulheres que durante muitos anos foram vítimas da
violência porque a sociedade tratava esses crimes com negligência e até
com naturalidade. “As Deams, Delegacias Especiais de Atendimento à
Mulher são o resultado de uma luta histórica das mulheres por igualdade
de direitos e proteção, sendo a primeira política pública específica e
jurídica ao enfrentamento da violência contra a mulher”, disse a
deputada.
A primeira Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher da
Paraíba foi criada no ano de 1987, na cidade de João Pessoa, a terceira
do Brasil. Hoje são 13 Deams, duas em João Pessoa, Picuí, Sousa,
Cajazeiras, Campina Grande, Bayeux, Cabedelo, Guarabira, Santa Rita,
Monteiro, Patos e Mamanguape, além de dois Núcleos de Atendimento à
Mulher instalados nas cidades de Queimadas e Esperança. A equipe é
formada por delegadas, agentes de investigação, escrivães e psicólogos,
preparados para um atendimento humanizado as vítimas de violência.
Receber esta homenagem, segundo a delegada Maísa Felix, foi um
momento de muita felicidade. “O reconhecimento da maior representação
que é o Poder Legislativo a nossa instituição que há 30 anos vem lutando
todos os dias incansavelmente para fortalecer as políticas públicas de
combate a violência doméstica é muito importante. Isso só mostra que
estamos no caminho certo e nos motiva ainda mais a continuar amparando
estas vítimas que têm procurado a nossa delegacia. As mulheres hoje não
se calam, elas acreditam nos programas que vêm sendo desenvolvidos para
elas”, falou a coordenadora das Deams.
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