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Polícia faz reconstituição de atropelamento de agente da Lei Seca em JP; vídeo

A reprodução simulada do atropelamento que matou o agente da Lei Seca Diogo Nascimento, de 34 anos, começou a ser realizada na noite desta terça-feira (31). O trabalho da polícia e de outros órgãos bloqueou o tráfego de veículos na Avenida Argemiro de Figueiredo, no bairro do Bessa, na Zona Leste de João Pessoa. Confira abaixo vídeo da ação compartilhado pela internauta Joelma Alves nas redes sociais.

Antes da reconstituição do crime no Bessa, Rodolpho Gonçalves Carlos da Silva, de 24 anos, suspeito de atropelar e matar o agente, compareceu à Central de Polícia Civil da Capital, no bairro do Geisel, mas, amparado na legislação que desobriga a produção de provas contra si próprio, o jovem não acompanhou a simulação.

Estiveram presentes na ação profissionais da Polícia Civil, Instituto de Polícia Científica, Semob-JP, Detran-PB, advogados da vítima e de defesa do suspeito, além da promotora Artemise Leal, do 1º Tribunal do Júri da Capital, que deu entrada, nessa segunda-feira (30), com denúncia por homicídio doloso no caso.

O Porsche que era conduzido por Rodolpho no dia do atropelamento foi levado ao local da simulação. Cinco testemunhas do crime também compareceram, sendo três agentes de trânsito (colegas da vítima) e duas mulheres que trafegavam em um carro logo atrás do veículo dirigido pelo suspeito na ocasião criminosa.

Segundo o delegado Reinaldo Nóbrega, que investiga o caso, a reconstituição servirá para confrontar os dados apurados com depoimentos dos envolvidos no fato. Ele revelou que espera que até o fim desta quarta-feira (1º) saia o pedido de prisão preventiva do suspeito.

O caso


Diogo Nascimento foi atropelado na madrugada do dia 21 quando trabalhava em uma operação da Lei Seca. O suspeito de atropelá-lo, Rodolpho Carlos, teria desobedecido ordem de parada e avançado um Porsche sobre o agente. A vítima chegou a ser socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, mas morreu no dia seguinte.

A Justiça pediu que Rodolpho fosse preso, mas o desembargador Joás de Brito concedeu habeas corpus na madrugada do domingo (22), antes mesmo do suspeito ser detido. O carro dele foi apreendido. Durante a semana que se sucedeu ao atropelamento, a Polícia Civil e o Ministério Público da Paraíba formularam novo pedido de prisão de Rodolpho, que deverá ser analisado pela Justiça até esta quarta-feira (1º).

A defesa de Rodolpho alega que ele está colaborando com as investigações, entregou Carteira de Habilitação e o passaporte e que não há impunidade porque todos os requisitos legais de ampla defesa e direito ao contraditório vêm sendo cumpridos.

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