Últimas notícias

Senado se prepara para votar PEC do Teto nesta 3ª veja nomes de senadores paraíbanos que são afavor

Em meio a denúncias da Lava Jato e divulgação de trechos da delação da Odebrecht, Senado se programa para votar PEC do Teto já na terça-feira (13). Na Paraíba, a expectativa é que os três senadores que representam o Estado, José Maranhão (PMDB), Raimundo Lira (PMDB) e Deca do Atacadão (PSDB) aprovem a medida.
 Ainda na semana passada, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), presidida pelo senador paraibano José Maranhão (PMDB) aprovou a fixação de um teto das despesas primárias da União para o período de 20 anos.

Mesmo depois de toda a defasagem sofrida na última semana, quando o Senado parou depois de o ministro Marco Aurélio de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter expedido liminar pelo afastamento de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência da Casa, a pauta de votações vai tentar manter o cronograma estabelecido para a proposta de emenda à Constituição (PEC 55/2016) que limita os gastos primários da União nos próximos 20 anos. De acordo com a previsão da Casa, a matéria vai entrar na ordem do dia desta terça-feira (13).

Na última semana, parlamentares fizeram uma força-tarefa para realizar as duas sessões de debates necessárias para que a PEC pudesse ser votada nesta terça. As maiores críticas sobre a proposta continuam sendo em relação à desvinculação de receitas previstas no Orçamento para saúde e educação. Esta é a última semana de deliberações plenárias no Senado antes do recesso parlamentar, marcado para começar na próxima sexta-feira (16).

Uma das pautas que saiu do calendário estabelecido para a última semana de trabalho do Senado este ano foi o projeto de lei (PLS 208/2016), de autoria do presidente Renan Calheiros, que previa punições mais rigorosas para crime de abuso de autoridade. A não realocação da votação da proposta foi vista por membros da oposição como uma resposta à decisão do STF, que derrubou a possibilidade de Renan ser afastado do cargo de chefe da Casa Legislativa.

Apesar de ter recebido selo de urgência nas semanas que antecederam a crise do possível afastamento do peemedebista, o projeto que passou a ser utilizado nos últimos meses por Renan em respostas às investigações da Operação Lava Jato agora tem votação incerta mesmo para o próximo ano. A ideia é que o PL sobre abuso de autoridade só entre novamente na pauta do colégio de líderes do Senado no final de fevereiro, após as eleições internas para escolher o novo presidente da casa e os membros da Mesa Diretora, marcadas para o dia 2 de fevereiro.

Supersalários
A proposta de emenda à Constituição (PEC 62/2015) que inclui a proposta do fim do efeito cascata para os membros da magistratura e do Ministério Público, além de restrições à concessão do auxílio-moradia, aprovado na última quinta-feira (8) na comissão especial criada para debater o tema, também deve compor a pauta da última semana de votação do Senado.

Ainda sem data definida para entrar na ordem do dia, o parecer de Kátia Abreu (PMDB-TO) apresenta sugestões de medidas a serem tomadas pelos Poderes Executivo, Legislativos, Judiciário e pelo Ministério Público, além dos governos estaduais e municipais, para limitar as possibilidades de que servidores públicos recebam vencimentos acima do teto constitucional, que é o quanto recebe um ministro do Supremo. Hoje, o valor é de R$ 33,7 mil.

Já o chamado “efeito cascata” é o reajuste automático dos salários de toda a magistratura com base em aumentos concedidos aos ministros do STF. Atualmente, uma liminar de janeiro de 2015 torna automático o reajuste dos salários de todos os magistrados das justiças federal e estaduais, além do Ministério Público, vinculando os aumentos a qualquer elevação dos subsídios pagos aos ministros do STF. No seu relatório, Kátia Abreu sugere que o Senado ingresse no Supremo com uma ação direta de inconstitucionalidade para derrubar a liminar e, assim, acabar com a vinculação.

MP do Ensino Médio

Nesta terça-feira (17), o plenário da Câmara vai analisar os destaques apresentados à medida provisória (MP 746/2016) que promove a reforma do currículo do Ensino Médio. O texto-base foi aprovado na última quarta-feira (7), mas os parlamentares da Casa já apresentaram 11 pedidos de alteração no teor da matéria.

Entre as principais propostas da medida feita pelo Executivo estão o aumento da carga horária e a possibilidade de os alunos escolherem entre disciplinas que contemplem suas áreas de afinidades. A queda da qualidade do ensino tem sido o principal argumento utilizado pelos deputados favoráveis ao texto para convencer os parlamentares que ainda se posicionam contra as mudanças.

A pontuação do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) caiu nas três áreas avaliadas: ciências, leitura e matemática. No ranking mundial, o País ficou na 63ª posição em ciências, na 59ª em leitura e na 66ª em matemática.

Reforma da Previdência

Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara está prevista para esta segunda-feira (12) uma reunião extraordinária para leitura do relatório apresentado por Alceu Moreira (PMDB-RS) sobre a proposta de emenda à Constituição (PEC 287/2016), que estabelece critérios para a Reforma da Previdência. A análise feita pelo colegiado não entra no mérito do texto da PEC, verificando apenas a constitucionalidade e a jurisdição da proposta.

Nenhum comentário

Deixe aqui o seu comentário!