MPF investiga uso de CPFs de beneficiários do Bolsa Família em em doações de campanhas eleitorais na PB
O Ministério Público Federal passou a investigar o uso de CPFs de
beneficiários do Bolsa Família em doações para campanhas municipais
deste ano no interior da Paraíba. Uma das denúncias que chegou ao
procurador da República, José Godoy Bezerra de Souza, durante consulta
pública sobre os cortes desse programa no estado, foi de que uma
comunidade inteira foi descredenciada pela Prefeitura, depois que o
gestor perdeu a disputa pela reeleição e descobriu que os beneficiários
dessa localidade tinham fechado apoio a outro candidato.
Assim que passaram as eleições, a Prefeitura Municipal teria modificado o cadastro dessas pessoas e, mesmo numa comunidade que vive em um acampamento, à espera de lotes da reforma agrária, a informação repassada ao governo federal era de que todos ganhavam acima da renda permitida para ter acesso aos benefícios do programa do governo federal. Com essa informação da Prefeitura, todos os moradores desse acampamento teriam sido descredenciados.
Em outro caso relatado ao procurador regional dos direitos dos cidadãos, tratou da descoberta de que os CPFs de vários beneficiários foram usados para justificar doações de pessoas físicas a candidatos a vereador e a prefeito em várias cidades paraibanas. O procurador José Godoy ressaltou que as eleições municipais deste ano foram as primeiras em que as doações empresariais foram proibidas. Por isso mesmo, o MPF vai investigar se esses beneficiários tiveram os CPFs usados ilegalmente, sem que eles tivesse conhecimento da fraude, ou se eles autorizaram o uso do documento para legalizar dinheiro de 'caixa 2' como doações a esses candidatos.Matéria do Portal Correio
Assim que passaram as eleições, a Prefeitura Municipal teria modificado o cadastro dessas pessoas e, mesmo numa comunidade que vive em um acampamento, à espera de lotes da reforma agrária, a informação repassada ao governo federal era de que todos ganhavam acima da renda permitida para ter acesso aos benefícios do programa do governo federal. Com essa informação da Prefeitura, todos os moradores desse acampamento teriam sido descredenciados.
Em outro caso relatado ao procurador regional dos direitos dos cidadãos, tratou da descoberta de que os CPFs de vários beneficiários foram usados para justificar doações de pessoas físicas a candidatos a vereador e a prefeito em várias cidades paraibanas. O procurador José Godoy ressaltou que as eleições municipais deste ano foram as primeiras em que as doações empresariais foram proibidas. Por isso mesmo, o MPF vai investigar se esses beneficiários tiveram os CPFs usados ilegalmente, sem que eles tivesse conhecimento da fraude, ou se eles autorizaram o uso do documento para legalizar dinheiro de 'caixa 2' como doações a esses candidatos.Matéria do Portal Correio
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