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Foi preso em Tambaú homem suspeito de integrar uma rede de distribuição de pornografia infantil

Um homem, de 37 anos, foi preso em casa no bairro de Tambaú, Orla de João Pessoa, pela Polícia Federal suspeito de integrar uma rede de distribuição de pornografia infantil na chamada Deep Web. A prisão aconteceu na manhã desta terça-feira (22) durante a ‘Operação Darknet II’ desencadeada na Paraíba e em mais 15 estados.

O delegado regional executivo da Polícia Federal na Paraíba, José Olegário Nunes, falou ao Portal Correio que um mandado de busca e apreensão foi expedido pela Justiça Federal paraibana visando recolher material sobre a pornografia infantil, mas quando a equipe chegou encontrou arquivos em um computador.
“Os policiais encontraram no computador do investigado arquivos que configuraram o crime de pornografia. Por causa disso, ele foi preso em flagrante e o equipamento recolhido para análise. O PC será periciado para saber qual o caminho era dado ao material achado no computador”, explicou o delegado.
O homem será interrogado ainda nesta terça na Superintendência da Polícia Federal em Cabedelo e o delegado do caso vai analisar se o homem será levado para a audiência de custódia ou posto em liberdade mediante fiança. “Durante a oitiva, o delegado vai concluir qual ou quais tipo de crime o homem praticou. Se for um crime de até 4 anos de prisão, ele será solto mediante fiança, caso contrário, será levado para custódia”, falou o delegado José Olegário.
Até a publicação da reportagem, o homem continuava sendo ouvido pela Polícia Federal
Entenda o caso
De acordo com a Polícia Federal, cerca de 300 policiais federais cumpriram 70 mandados de busca e apreensão e de prisão nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão, Pará e Amazonas.
A segunda fase da Operação Darknet investiga a participação de 67 pessoas na troca e na distribuição de fotos e vídeos com conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. Durante as investigações da Operação Darknet II, a Polícia Federal antecipou o cumprimento de 7 ordens judiciais para evitar o possível abuso sexual de crianças (Paraná, Distrito Federal e Rio de Janeiro).
Desde a primeira fase da Operação Darknet (2014), a Polícia Federal desenvolve metodologia de investigação e ferramentas para identificar usuários da Dark Web, considerado um meio seguro de divulgação de conteúdos variados de forma anônima. A arquitetura desse ambiente impossibilita a identificação do ponto de acesso (IP), ocultando o real usuário que acessa a rede. Poucas polícias no mundo obtiveram êxito em investigações na Dark Web, como o FBI, a Scotland Yard e a Polícia Federal Australiana.

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