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O mundo chora a passagem do furacão Matthew que deixou mil mortos no Haiti,

Haiti, segundo autoridades locais ouvidas pela agência de notícias Reuters nesta segunda-feira (10). O balanço oficial feito pela Defesa Civil é de 336 mortos.
A passagem do furacão Matthew deixou mil mortos no
Há milhares de casas destruídas e muitos bairros seguem inundados na península do sudoeste do país.
O furação é o mais forte a atingir o Caribe desde 2007, e foi justamente no Haiti que o Matthew causou mais destruição. O país mais pobre das Américas foi devastado por um terremoto em 2010 e até hoje ainda não se recuperou completamente.
O vento de cerca de 230 km/h derrubou árvores, barrancos e pontes, além de destruir milhares de casas. Militares brasileiros estão ajudando os moradores desde terça (4), quando o olho do furacão atingiu o Haiti.
Na manhã desta sexta (7), o senador haitiano Hervé Fourcan disse à agência de notícias France Presse que o acesso a muitas regiões atingidas pelo furacão no país está difícil, então é provável que o número de mortes continue aumentando.
Na quinta (6), a Cruz Vermelha lançou um apelo de emergência para obter ajuda imediata para 50 mil haitianos. Milhares foram levados para abrigos onde falta água e comida. Hospitais estão lotados e sem remédio.
 O Centro Nacional de Furacões dos EUA prevê que Matthew suba pela costa do estado americano da Flórida até a Geórgia e a Carolina do Sul entre sexta (7) e sábado (8).
Em seguida, ele deve fazer uma curva e voltar em direção às Bahamas, podendo passar novamente pela Flórida na quinta (13), segundo a rota prevista.
Pelas previsões, o retorno de Matthew seria como uma tempestade tropical, com ventos bem mais fracos.
Além do Haiti, o furacão também provocou estragos em Cuba e na República Dominicana.
O presidente dos EUA, Barack Obama, advertiu que Matthew ainda é um "furacão perigoso" e pediu à população dos estados afetados pela tempestade que siga as instruções das autoridades locais.
"Ainda estamos na parte frontal [do furacão]", ressaltou Obama, ao acrescentar que serão necessários "três, quatro, cinco dias" até que se possa saber onde será o "último impacto" do furacão.
O presidente americano também mencionou a passagem devastadora de Matthew pelo Haiti, onde "centenas de pessoas perderam suas vidas", e pediu aos compatriotas que ajudem o país.

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