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Cabo da PM mata jovem universitário por furar blitz

Um cabo de 33 anos da Polícia Militar da Paraíba foi ouvido pela Polícia Civil e alegou legítima defesa para atirar nos jovens que estavam em uma motocicleta. Um dos tiros matou o estudante universitário Cícero Maximino, de 20 anos, na sexta-feira (21), ao furar uma blitz da PM na Orla de João Pessoa. De acordo com o delegado Giovanni Jacomelli, que preside o inquérito, caso o piloto da moto não se apresente em menos de 24h, a autoridade poderá pedir a prisão preventiva dele. Assim que soube da possibilidade de detenção, o condutor da moto informou que vai se apresentar à polícia nesta terça-feira (25).
“O que tenho até agora é a versão do cabo dizendo que os jovens furaram o bloqueio policial e o piloto teria jogado a moto por cima dele [PM] e ainda esboçado reação fazendo o gesto de sacar uma arma da cintura. Nesse momento, o policial reagiu e atirou. Então, a morte não está relacionada ao furo da blitz. O tiro atingiu o garupa da moto, que morreu. Entretanto, não tenho ainda a versão do condutor do veículo. Caso ele não apareça nas próximas horas, vou solicitar o mandado de prisão para ouvi-lo, já que posso entender que ele esteja fugindo das investigações”, falou o delegado.
Jacomelli disse à TV Correio que solicitou perícia na arma apreendida. “Serão feitos exames no Instituto de Polícia Científica de adulteração, procedência da arma e questão da munição. Não tem como fazer exame da digital porque várias pessoas pegaram na arma, impossibilitando o exame”, falou.
O delegado disse que três condições serão fundamentais na conclusão do inquérito: circuito de câmeras, resultado do exame cadavérico e testemunhas. “Minha equipe está em campo trabalhando para conseguir imagens. Em 30 dias, no máximo, teremos um desfecho do caso”, revelou.

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