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Repelente não é suficiente para proteção contra zika; veja orientações de especialista

Blog, Rádio J.A 03/12/2015

População deve se proteger do aedesCom o aumento do número de casos de microcefalia no Brasil, especialistas estão orientando gestantes para os cuidados que devem ser tomados durante o surto da doença que já atingiu 13 estados, inclusive a Paraíba, e o Distrito Federal, de acordo com o Ministério da Saúde. O repelente, uma das formas de proteção mais procuradas, deve ser usada sob orientação médica e não pode ser a única forma de defesa contra o mosquito transmissor da zika, dengue e febre chikungunya.


O ministério informou que a anomalia está relacionada ao zika vírus, que é transmitido pelo mosquito aedes aegypt, o mesmo causador da dengue. O médico dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Carlos Henrique Milhomens, explica que além do repelente, é necessário que as grávidas utilizem telas e mosqueteiros para se protegerem das picadas.

“O repelente é uma das medidas de proteção contra o mosquito. Entretanto, ele não deve ser utilizado como medida individual. A gente dá ênfase também na proteção mecânica, no uso de telas e mosqueteiro. Porque o repelente tem uma eficácia com duração em torno de duas horas. No caso dos repelentes de maneira geral, a gente tem, para a gravidez, os repelentes que são feitos à base de uma substância chamada IR 3535, e também os repelentes à base de citronela, que também é uma substância natural que pode ser usada na gravidez.”

De acordo com o dermatologista Carlos Milhomens, antes de tomar qualquer decisão, a gestante deve procurar o médico, para que ela seja avaliada e siga a receita de medicamentos e repelentes dadas pelo médico. O Ministério da Saúde lembra que as grávidas não devem interromper o pré-natal, mas prosseguirem com todos os exames recomendados pelo médico.

Até esta quinta-feira (3), foram notificados mais de 1,2 mil casos suspeitos de microcefalia no país.

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