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Parlamentares da PB adotam cautela e esperam decisão do PMDB sobre impeachment


Blog, Rádio J.A 03/12/2015

José Maranhão, Manoel Júnior e Veneziano VitalOs deputados federais Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) e Manoel Júnior (PMDB) e o senador José Maranhão (PMDB) ainda não tem estabelecido se votarão contra ou a favor ao pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no Congresso. O processo em desfavor da petista foi aceito nessa quarta-feira (2) pelo presidente da Câmara, deputado federal Eduardp Cunha (PDMB-RJ).

O deputado Manoel Júnior, aliado de Cunha, afirmou, ao Portal Correio, que escutará o partido antes de definir sua postura no processo. “Não tenho um posicionamento. O PMDB vai ser reunir, vamos escutar a maioria. Vou ouvir primeiro o meu partido e depois tomarei minha posição”, declarou.

Ele afirmou ainda que o processo foi aceito por Cunha com base técnica. “O presidente da Câmara tinha ao longo do ano recepcionado mais de trinta pedidos, a cada passo ele estava analisando e arquivando alguns por falta de ordem técnica. No processo aceito por ele, o governo teria gastos mais de dois bilhões de reais fora as pedaladas fiscais, mas isso está no parecer”, disse.

O deputado Veneziano Vita do Rêgo destacou que ainda é cedo para qualquer parlamentar ter uma definição de como votará no processo. “Ninguém em sã consciência pode firmar posicionamento sem sequer ter-se formado minimamente posições que aludam às acusações e as argumentações de defesa”, explicou.

Para o peemedebista, o processo contra Dilma no Congresso será longo e deverá prejudicar a população brasileira. “Será um processo longo e rumoroso, lamentavelmente colocando sob ricos o ano de 2016”, disse.

O senador José Maranhão disse que é preciso esperar os desdobramentos e conhecer o conteúdo do processo para declarar como será seu voto caso o processo contra a presidente chegue ao Senado.

“O processo vai ser balizado pelo Regimento Interno do Senado e pela própria Constituição, vamos aguarda o desenrolar dos acontecimentos, vamos conhecer melhor os fatos para poder dar uma opinião”, adiantou.

O pedido de impeachment cita as “pedaladas fiscais” pelo governo em 2014, segundo relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que rejeitou as contas da gestão Dilma no ano passado, e a continuidade dessa prática contábil em 2015.

O Portal Correio tentou falar com o deputado Hugo Motta e o senador Raimundo Lira, que compõe a bancada federal do PMDB da Paraíba, mas as liações  não foram atendidas.

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