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Sete mortos e dez feridos em acidente provocados por agressor universitário

Estudante deu ponta pé em motorista de ônibus, dizem sobreviventes a delegado

Polícia quer identificar agressor com imagens gravadas por câmera do ônibus
Acidente ônibus
Polícia irá tentar identificar o universitário com as imagens gravadas pela câmera do ônibus
O delegado José Pedro Goes da Silva confirmou que a polícia investiga uma possível briga entre um universitário e o motorista do ônibus que caiu de um viaduto na avenida Brasil, na altura da Ilha do Governador, na zona norte do Rio. O acidente, que aconteceu por volta das 16h30 de terça-feira (2), deixou ao menos sete mortos e dez feridos.
De acordo com o delegado, ao menos duas testemunhas que estavam no ônibus confirmaram que o motorista estava em alta velocidade e que houve uma briga no momento em que o coletivo subia o viaduto. Segundo sobreviventes, o jovem teria dado um ponta pé no condutor. Se a versão for confirmada, ele pode responder por homicídio doloso (com intenção).
— Nós temos duas testemunhas que estão lúcidas e em perfeitas atividades neurológicas. Elas nos falaram que ele [o motorista] vinha em alta velocidade e isso causou a insatisfação de um suposto universitário, por ele não ter parado no ponto. Este estudante teria pulado a roleta e batido no motorista no momento que ele subia no viaduto.
Ainda de acordo com Goes, a polícia irá tentar identificar o universitário com as imagens gravadas pela câmera do ônibus. Os agentes procuram o chip de memória da câmera do ônibus que, até o início da  tarde desta quarta (3), estava desaparecido.
— Nós estamos buscando as imagens gravadas pela câmera do ônibus para que possamos identificar o passageiro e realmente confirmar esta versão.
Segundo a polícia, o motorista não se lembra do que aconteceu no dia do acidente. O delegado aguarda alta médica para tomar seu depoimento.
O acidente causou sete mortes e deixou dez pessoas feridas. Quatro delas em estado grave.
Uma perícia começou a ser feita poucas horas após o acidente para verificar se houve falhas mecânicas. O rastro de frenagem foi medido no chão, a fim de calcular o trajeto feito pelo coletivo até a queda, de uma altura de mais de 15 m.

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