A menina Ellen investigação sem fim promotor faz revelações sobre o local onde ela poderar está
mae de fernanda |
O promotor
Marinho Mendes fez uma revelação de estarrecer em seu Facebook, em
relação ao desaparecimento da menina Fernanda Ellen. Segundo o promotor
de Justiça, a Polícia foi alertada para um prédio abandonado, onde
provavelmente a menina se encontrava, mas a polícia simplesmente não
levou a informação em conta.
“A polícia não
deu ouvidos para um local, onde possivelmente a infante ainda esteja em
cativeiro. Lá existem moradores clandestinos, é um prédio abandonado
habitado por pessoas sem teto e onde um homem foi visto entrando com uma
menina. Isto é verdade, estivemos lá, checamos o cenário, mas não
transpusemos os muros”, revelou o promotor.
Diz ainda: “Se a
menina foi vista saindo do colégio e o local onde a família sempre
suspeitou que ela se encontre em cárcere privado ou lá tenha estado, é
de fácil acesso para quem sai do colégio e conheça seus labirintos,
porque os investigadores não se moveram das cadeiras estofados e foram
até lá?”
Promotor Marinho Mendes |
O depoimento do promotor se encontra no Facebook e pode ser conferido na íntegra: “Desde
o tristonho dia em que a quase criança Fernanda Ellen desapareceu do
Colégio onde estudava no Alto do Mateus, nós que fazemos o Conselho
Estadual dos Direitos Humanos da Paraíba – CEDHPB, já estivemos duas
vezes na casa de sua família, travamos um contato aberto, respeitável e
de muita confiança entre os pais daquela linda menina, cujo
desaparecimento, tem trazido a Fábio Cabral e dona Elisângela Miranda,
seus genitores, o mais amargo de todos os sofrimentos, o de uma hora
para outra, ver sumir do seu convívio a carne de sua carne, o sangue do
seu sangue, uma flor gerada, germinada, educada e amada por tão especial
casal.
Na
casa de Fábio e Elisângela o desalento, a melancolia e desolação
contaminam a todos e as emoções dos mais secos e duros corações afloram
aos borbotões. É uma família despedaçada por infortúnio terrivelmente
pesado e quase impossível de se transportar.
Na casa de Fábio e Elisângela, isto me
tocou para sempre, o irmãozinho de Fernanda Ellen, de pouco mais de três
anos, tem seus olhos vidrados no desenho que passa na televisão, mas
seu cenho fechado e triste, denota que no seu âmago as coisas não estão
bem, ele demonstra a olhos nus, que algo de muito misterioso, o de uma
perda mais do que irreparável povoa o seu coraçãozinho de mágoa, de dor,
de imensa dor. A ausência da irmã lhe atingiu em cheio, a criança acusa
o golpe com seus olhares penetrantes e agudamente espreitadores,
demonstrando que sua alminha de anjo, está angustiada, espantada, como
se a dizer: “minha irmãzinha não merece castigo tão insólito, tragam ela
para mim novamente”.
O Secretário de Segurança não sabe, mas nós
sabemos de revelações que poderiam esclarecer a lastimosa ocorrência e
foi a família amargurada pelo evento cruel e tomado de intensa dor quem
nos disse: A polícia não deu ouvidos para um local que não direi a
situação, onde possivelmente a infante ainda esteja em cativeiro. Lá
existem moradores clandestinos, é um prédio abandonado habitado por
pessoas sem teto e onde um homem foi visto entrando com uma menina. Isto
é verdade, estivemos lá, checamos o cenário, mas não transpusemos os
muros, mas se o fizéssemos, recairia sobre a pecha de exibidos, de
usurpadores e de pessoas inaptas para averiguar o que só a polícia pode
fazer e pior, alguém ainda diria que nós do CEDHP fomos a causa do
insucesso policial, anotando-se que o pai já sonhou várias vezes com a
menina lá, já teve visões mesmo, nas quais acredita cegamente.
Mais revelações: O vigia suspeito, depois
de escutado uma vez só pela polícia sumiu, escafedeu-se, nunca mais foi
visto, estamos tentando localizá-lo, é da Baia da Traição e
possivelmente tenha ido lá para se subtrair a novas devassas
inquisitoriais, pois investigações se faz interrogando uma vez, duas
vezes até que se chegue a uma conclusão, via análise do discurso, seja
positiva, seja negativa e não foi o caso, .
E mais, se a menina foi vista saindo do
colégio e o local onde a família sempre suspeitou que ela se encontre em
cárcere privado ou lá tenha estado, é de fácil acesso para quem sai do
colégio e conheça seus labirintos, porque os investigadores não se
moveram das cadeiras estofados e foram até lá?.
Em Bayeux, uma adolescente sumiu nas mesmas
circunstâncias de Fernanda Ellen, sabemos do caso, ela foi encontrada
em Pernambuco, perambulando pelas ruas de Olinda, após ser levada por um
motorista alternativo, e por qual motivo essas investigações não se
abrem para essas variantes, ela é monovariante, quando não deveria ser.
E ainda, existem fundadas suspeitas de que
um motorista alternativo, cujo nome foi informado pela família tenha
envolvimento com o fato, mas ouviram esse homem uma vez e deixaram para
lá, numa demonstração de que ocorria aquilo que sempre temíamos: falta
de diligências, de empenho, de busca do dado negado e esse dado pode se
encontrar perto ou pode ter sido perdido por falta de alguém que fosse
buscá-lo.
Hoje, pasmem, o chefe maior da segurança
pública no Estado veio a público e jogou a toalha, confessou o que tanto
nos assombrava: A polícia não chegou a lugar algum e agora oferece
“prêmio” para quem fornecer pistas de onde se encontra Fernanda Ellen,
mas após dois meses e sete dias Secretário, é confissão de
desconcertante inércia ou falta de habilidade no trato das ações de
inteligência, fenômenos de sua polícia, que sem dúvida, aumentaram a
aflição e a amargura daquela família e até penso: a acrimônia do
irmãozinho, com seus olhos vidrados e rosto sofrido, revela que ele sabe
que temos uma polícia incapaz de desvendar o mistério que cerca o
desmalhado do diamante que habitava sua casa e é sangue do seu sangue, o
seu tesouro nascido das mesmas entranhas que o trouxe a esse mundo de
tantos enigmas e esfinges, que a sua polícia não aprendeu a desvelar.”
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