Jovem morrem em sala de aula colegas reclamam a demora do socorro
A jovem tinha 28 anos e era aluna de ciências contábeis. Foi registrado um boletim de ocorrência para investigar omissão de socorro contra a Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) no 14º Distrito Policial. Nele, as testemunhas alegam que a faculdade demorou 15 minutos para acionar o Samu e dois inspetores teriam impedido que a aluna fosse levada para um hospital. Em nota (veja íntegra abaixo), a faculdade diz que acionou o socorro três minutos após a direção ser comunicada do fato.
No vídeo gravado na sala de aula, os estudantes reclamam da demora no socorro. Alguns colegas tentam salvar Angelita. Um rapaz mostra o relógio, que marca 22h11, para comprovar que a estudante ainda estava sem atendimento. "Faltou alguém para estar ali para dar socorro. Alguém preparado para tomar o caso, para dar os primeiros socorros para ela", afirma Roberta.
Bombeiros negam demoraO Corpo de Bombeiros diz que recebeu a primeira ligação às 21h49, e uma equipe de motociclistas chegou à faculdade às 21h56. Já o Samu informou que a equipe foi acionada às 21h46, e chegou à faculdade 19 minutos depois.
A direção da FMU diz que os bombeiros foram os primeiros a chegar no local. A ligação teria sido às 21h40, e o primeiro socorrista teria chegado 11 minutos depois. “A primeira colega que ligou mesmo, ligou para o Samu, mas o Samu falou que não era com ele, era com os bombeiros. Aí o bombeiro falou: ‘não, está errado, liga para o Samu’”, contou Roberta.
O Samu informou, em nota, que desde a ligação até a ambulância chegar ao local, o atendente ficou na linha com a colega de Angelita. Segundo o Samu, o atendente passou as orientações de como a moça deveria conduzir a situação.
Sobre a ligação para confirmar se não era trote, o Samu disse que não se trata de um procedimento normal, e confirmou ainda que os atendentes adotam as regras do Ministério da Saúde, seguindo um protocolo de atendimento.
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