Ricardo Coutinho se defende dizendo que a CAGEPA estava falida

O governador Ricardo Coutinho (PSB) comentou nesta segunda-feira (23) a tramitação do pedido de autorização para que o Governo do Estado seja avalista de um empréstimo para a Cagepa. Ele disse que sua expectativa é pela aprovação, questionou a boa fé dos que votam contrário e disparou: “Não fui eu que arrombei a Cagepa”.
“Não fui eu que arrombei a Cagepa, mas serei eu, como governador, com a votação favorável, que equilibrarei novamente a Cagepa”, disse Ricardo afirmando que a Companhia iniciou a sua gestão falida.
“Sinceramente a aprovação”, disse o governador guando questionado sobre a expectativa da votação do pedido de autorização para o empréstimo da Cagepa e indagou. “Como alguém pode ser contra um empréstimo desse? Não é nem um empréstimo, o que a Assembleia está votando é simplesmente um aval”, complementou, lembrando que a Cagepa é uma empresa de economia mista, público privado, e que o Estado será, se aprovado, avalista do empréstimo e não devedor. “O Estado não gasta um centavo com isso. Só pode ser contra isso, aquele que for contra a Cagepa”.
“Eu peguei a Cagepa falida, reduzi os custos, cortei fantasmas lá dentro, reduzi participação na folha de pessoal. Fizemos tudo o que era possível, porém, existe um deveste de R$ 6,4 milhões mensal”, disse justificando o empréstimo.
O Governo pretende que a ALPB aprove um empréstimo para Cagepa onde o Estado será avalista da transação financeira com a Caixa Econômica Federal. O montante será empregado na quitação de empréstimos com pequenos bancos e só após a carência de dois anos a Cagepa iniciará o pagamento do empréstimo. Segundo o Estado, as parcelas a serem pagas no empréstimo será de metade do valor que é pago atualmente aos pequenos bancos.