Mulher confessa ter matado o marido o executivo da Yoki
Mulher mata o marido com um tiro na cabeça, enquanto a filha de um
ano dormia.
A cena do crime é a cobertura de 500 metros quadrados, onde o casal morava na Zona Oeste de São Paulo.
Dez horas depois, ela esquarteja o corpo e leva os pedaços em três malas de viagem para uma estrada de terra. Nos 15 dias depois do assassinato, vive normalmente. Diz a todos que o marido desapareceu, e que espera o contato dos sequestradores. Sustentou a mentira até ser presa.
“Ela confessa espontaneamente que ela é autora do homicídio. E confessa também que ela praticou sozinha”, diz o delegado Jorge Carrasco, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
O Fantástico conta quem é a bacharel em direito e técnica de enfermagem Elize Matsunaga, de 30 anos. Nesta semana, ela deu detalhes à polícia de como matou e dilacerou o corpo do marido, o diretor-executivo da indústria de alimentos Yoki, Marcos Matsunaga, de 41 anos.
Depois de matar o marido, Elize saiu dirigindo o próprio carro. Pretendia ir até o Paraná, mas desistiu depois de 200 quilômetros. Parou em Cotia, na Região Metropolitana, para se livrar do corpo. As malas vazias foram deixadas em uma caçamba e a faca usada no crime, numa lixeira de um shopping.
Casada havia dois anos, Elize tinha uma rotina luxuosa, com carro blindado, três empregadas, viagens ao exterior, almoços e jantares em restaurantes caros.
A cena do crime é a cobertura de 500 metros quadrados, onde o casal morava na Zona Oeste de São Paulo.
Dez horas depois, ela esquarteja o corpo e leva os pedaços em três malas de viagem para uma estrada de terra. Nos 15 dias depois do assassinato, vive normalmente. Diz a todos que o marido desapareceu, e que espera o contato dos sequestradores. Sustentou a mentira até ser presa.
“Ela confessa espontaneamente que ela é autora do homicídio. E confessa também que ela praticou sozinha”, diz o delegado Jorge Carrasco, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
O Fantástico conta quem é a bacharel em direito e técnica de enfermagem Elize Matsunaga, de 30 anos. Nesta semana, ela deu detalhes à polícia de como matou e dilacerou o corpo do marido, o diretor-executivo da indústria de alimentos Yoki, Marcos Matsunaga, de 41 anos.
Depois de matar o marido, Elize saiu dirigindo o próprio carro. Pretendia ir até o Paraná, mas desistiu depois de 200 quilômetros. Parou em Cotia, na Região Metropolitana, para se livrar do corpo. As malas vazias foram deixadas em uma caçamba e a faca usada no crime, numa lixeira de um shopping.
Casada havia dois anos, Elize tinha uma rotina luxuosa, com carro blindado, três empregadas, viagens ao exterior, almoços e jantares em restaurantes caros.
O CRIME
A
polícia analisou imagens de câmeras de segurança do prédio onde morava o
casal, na zona oeste de São Paulo. No sábado (19), o casal, a babá e a
filha do casal --de um ano-- chegam ao apartamento por volta das 18h30. A
babá, dispensada, foi embora logo em seguida.
Cerca
de uma hora depois, Matsunaga desce até a portaria para pegar uma
pizza. Ele estava com a mesma roupa --uma camisa marrom-- encontrada
pela polícia nos locais onde pedaços de seu corpo foram deixados.
Às
5h de domingo (20), a babá chega ao apartamento --ao qual ela possui
acesso limitado, não podendo circular por todos os cômodos. Por volta
das 11h30, Elize desce até a garagem, pelo elevador de serviço, com três
malas.
Às
23h50, ela retorna sem as malas. Segundo a polícia, ela afirmou que
esqueceu as malas no carro. "O fato é que ele entrou no apartamento vivo
e de lá não saiu", disse o delegado Jorge Carrasco, chefe do
DHPP.
Os
policiais do DHPP (departamento de homicídios) suspeitam que Elize
contratou um detetive para seguir o executivo. E descobriu que, entre 17
e 18 maio, ele saiu com algumas mulheres.
Apesar
de Elize dizer que cometeu o crime sozinha, uma testemunha diz ter
visto quando um motociclista, vestido de preto e em uma moto escura,
jogou sacos plásticos azuis em uma região de mata de Cotia (Grande SP). O
possível envolvimento de outra pessoa será investigado.
Segundo
a polícia, Matsunaga era colecionador de armas e, após seu
desaparecimento, Elize entregou à Guarda Municipal de Cotia algumas
armas que pertenciam a ele para que fossem destruídas. Entre elas estava
uma de calibre 7.65, idêntica à arma usado no tiro à queima-roupa que
atingiu o lado esquerdo da cabeça da vítima.
Elize
e o marido faziam curso de tiros e ela, destra, é considerada uma boa
atiradora. O tiro na cabeça do executivo foi dado à curta distância e
pelo lado esquerdo. Para os policiais, esse também é outro indício
contra Elize.
Carrasco
disse também que no apartamento do casal existem várias geladeiras,
"verdadeiras câmaras frigoríficas", que estão sendo periciadas. A
polícia diz acreditar que as partes do corpo de Matsunaga ficaram em
algum tipo de refrigerador antes de serem jogadas em Cotia.
A
polícia também encontrou no imóvel sacos de lixo de modelo idêntico ao
usado para embalar as partes do corpo da vítima. Segundo o delegado
Carrasco, são sacos muito incomuns, provavelmente importados, que
possuem um filete vermelho na extremidade.
Os
peritos que analisaram as partes do corpo afirmam que os cortes foram
feitos com extrema precisão. A polícia afirma que Elize, que é bacharel
em direito, possui curso técnico de enfermagem. Além disso, ela é
beneficiária de um seguro de vida feito recentemente pelo executivo, no
valor de R$ 600 mil.
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