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Confirmado DNA identifica mulheres vítimas dos canibais

Exames de DNA foram divulgados pelo IC nesta sexta-feira (19).

Os exames de DNA confirmaram que os dois corpos encontrados enterrados na casa do trio suspeito de canibalismo, em Garanhuns, no Agreste, são realmente das duas mulheres que estavam desaparecidas na cidade: Alexandra da Silva Falcão e Giselly Helena da Silva. O resultado foi divulgado nesta sexta-feira (18), pelo Instituto de Criminalística (IC) de Pernambuco. Os exames dos restos de uma terceira possível vítima do trio, encontrados em Olinda, ainda não foram finalizados. Entretanto, de acordo a perita Sandra Santos, o IC já conseguiu identificar que os ossos são femininos.

O IC realizou os exames em pedaços de ossos da perna das duas mulheres. “A gente recebeu fragmentos de fêmur das duas vítimas, de onde o DNA foi extraído. Comparamos os exames de Alexandra com o do filho dela, e de Giselly comparamos com o da mãe. Concluímos os exames na quarta [16], mas esperamos a finalização do processo para divulgar”, informou a perita Sandra Santos. De acordo com o Instituto de Medicina Legal (IML), na época quando os corpos foram liberados, os parentes das duas mulheres já haviam as reconhecido.

Os resultados devem ser encaminhados ainda nesta sexta ao Delegado Wesley Fernandes, de Garanhuns, titular do caso e que concluiu o inquérito na cidade, de acordo com o IC. Segundo informações da Polícia Civil, os exames devem seguir para autos do processo.

O trabalho do instituto deve continuar para tentar identificar a terceira possível vítima do trio: uma adolescente desaparecida em Olinda desde 2008. “A gente está trabalhando no caso já há duas semanas ou mais nesses ossos. Os ossos são de qualidade muito ruim, diferente dos outros, porque estão enterrados desde 2008, então o calor danifica. Os ossos encontrados são curtos e, por isso, têm pouco DNA. Vamos continuar trabalhando e acho que chegaremos a alguma conclusão”, revelou Sandra Santos.
A possível vítima teria sido assassinada pelo trio em 2008, antes deles irem para Garanhuns. A filha dela, de cinco anos, teria sido levada pelos suspeitos e criada com eles. Na quarta-feira (16), foram divulgados os exames da DNA da menina, que comprovaram o parentesco. A informação foi confirmada pela juíza Maria Betânia Duarte Rolim, que está respondendo cumulativamente pela Vara Regional da Infância e Juventude de Garanhuns. O avô da criança disse ao G1, na quinta (17), que vai lutar pela guarda da neta. Uma tia também estaria interessada.

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