Últimas notícias

Professores da UFPB fazem paralisação

Professores de duas universidades federais na PB fazem paralisação

Alunos da UFCG e UFPB ficam sem aulas nesta quinta-feira (19).
Docentes da UFPB aprovaram indicativo de greve para o dia 15 de maio.

Professores de duas universidades federais na Paraíba paralisaram os trabalhos nesta quinta-feira (19) como forma de cobrar do governo federal uma posição sobre acordos que teriam sido feitos com a categoria, mas não chegaram a ser cumpridos. Na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), as aulas foram suspensas nos campi de Cuité, Sumé, Pombal e Campina Grande. Já na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), foi aprovado indicativo de greve para o dia 15 de maio, caso as reivindicações não sejam atendidas. Também está prevista para o dia 25 de abril uma paralisação nacional dos servidores públicos federais.
De acordo com a Associação dos Docentes da UFCG (AdufCG), em 2011 um acerto emergencial previa a negociação da re-estruturação da carreira de professor federal e a incorporação de gratificações com reposição salarial de 4%, cujo pagamento deveria ter começado em março.
Os docentes das duas instituições também pedem reposição salarial de 22% e a melhoria das condições de trabalho. Outra reivindicação é a unificação da carreira de professor universitário com as de professores federais do ensino básico, médio e técnico.
Alunos protestam contra fechamento do HU
No campus de Campina Grande, além da mobilização dos professores, alunos dos cursos de Saúde fazem um protesto contra o possível fechamento do Hospital Universitário Alcides Carneiro. Eles pedem que a Reitoria analise uma alternativa para que a unidade não precise aderir adesão ao programa do Ministério da Educação (MEC) que prevê a gestão de todos os hospitais universitários do país por uma empresa privada.
No dia 9 de abril, o reitor Thompson Mariz informou que não conseguia avaliar outra solução para o caso. "Eu não vejo outro caminho. Se continuar do jeito que está o hospital vai fechar as portas. A proposta do MEC é que até julho a empresa que vai administrar os hospitais em todo o Brasil se estruture e desenvolva projetos pilotos. E até o fim do ano as universidades poderão aderir a esse modelo. Só há essa alternativa”, comentou.

Nenhum comentário

Deixe aqui o seu comentário!