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Confira matérias em que o prefeito de Conde nega envolvimento com canibais

Prefeito de Conde Aluísio Régis nega qualquer envolvimento com canibais
O prefeito do município do Conde, Aluísio Régis, negou que tenha qualquer relação com o grupo de canibais preso em Garanhuns, no estado de Pernambuco. O nome do prefeito foi citado no diário de uma dos integrantes do trio.
No diário, escrito pela acusada Bruna Cristina Oliveira da Silva, de 25 anos, ela afirma no dia 3 de agosto de 2008 que Régis convidou o trio para morar no Conde. Na época o grupo morava na cidade de Olinda. "Uma reunião de última hora com o prefeito Aluizio Régis e outros membros do Cartel (...) o prefeito quer que eu, Monte, Bel e Tiguinha fique só em Conde, e esqueça Olinda".
Régis negou que tenha amizade com o grupo. “Se alguma vez tivemos contato, deve ter sido em alguma audiência pública. Eu dou audiências todas as semanas, para todos os tipo de gente, mas isso não quer dizer que eu tenha algum envolvimento com essa gente. Essa gente psicopata pode ser super educada em público, você não consegue ver o caráter de alguém em uma audiência”, colocou.
“Eu recebi toda essa informação com muita surpresa. Estamos perplexos. É preciso separar o que é real e o que é ficção. Essa história de que eles teriam matado uma menina aqui no Conde, nós não temos nenhuma informação de alguém desaparecido”, declarou.
O prefeito do Conde afirmou que foi bombardeado pela imprensa, mas em momento algum foi contatado por alguma autoridade. “Nenhum delegado veio me procurar. É possível que venham a falar comigo, já que o grupo morou aqui na cidade e a investigação deve passar por aqui”, disse.
Régis ainda disse que não vê a situação como uma tentativa política de prejudicar sua gestão. “É um ano eleitoral, mas eu não vejo dessa forma. Eu vejo como um fato policial sensacionalista, meu nome apareceu num caderno e isso criou todo esse falatório. Estou tranquilo”, concluiu.
A citação foi repercutida pelo programa Brasil Urgente, em rede nacional.
Em 3 de agosto de 2008, Bruna mencionou o prefeito Aluízio, acerca de uma reunião de última hora. O trecho diz o seguinte: "Uma reunião de última hora com o prefeito Aluizio Régis e outros membros do Cartel (...) o prefeito quer que eu, Monte, Bel e Tiguinha fique só em Conde, e esqueça Olinda".
A reportagem do Brasil Urgente, procurou o prefeito do Conde, mas ele negou envolvimento com o grupo.

Veja abaixo a íntrega da entrevista No Brasil Urgente com o reporte Datena:

Repórter: O senhor deve estar sabendo sobre o trio canibal, que atuava em Pernambuco... Negromonte era morador da cidade em que o senhor é prefeito, certo?


Prefeito: Realmente, saiu na imprensa de que alguém do Conde havia desaparecido, mas até agora não foi identificado quem foi essa pessoa.


Repórter: E a família de Jorge Negromonte, morou aí um tempo, não é?
Prefeito: Não vou dizer que morou. Mas que passou um tempo, vamos dizer assim, "fugidos" no município. Passaram um tempo no município, e eles alegam que teve uma menina que eles também transformaram a carne humana para fazer o salgadinho que eles faziam, né? Mas até hoje, dentro do Conde mesmo, ninguém identifica essas pessoas, nem ninguém, até agora, denunciou a falta dessa pessoa não.


Repórter: O senhor conhecia esse homem?


Prefeito: Não, nunca nem vi. Nem conheço essa pessoa, nem nunca ouvi falar dessa pessoa que passou, sendo escondido no Conde.


Repórter: Na casa da família do Jorge, em Garanhuns, foram encontrados vários diários, diários pessoais de uma das moradoras, da Bruna. Em um desses diários, prefeito, ela cita o nome do senhor, falando de um encontro do Jorge com o Senhor.


Prefeito: Ah, eu não sei não. Eu não tenho ciência. Eu dou uma média de 200 audiências.


(A ligação é encerrada).
Reporter: Prefeito?
Prefeio é entrevistado em outra emissora e mais uma vez nega participação com canibais confira:
O prefeito do município do Conde, Aluízio Regis, voltou hoje a negar ligação com o trio de canibais que consumia e comercializava carne humana em coxinhas e empadas. Eles moraram no município do Litoral Sul da Paraíba em 2008 e – segundo registros em diários – a temporada no Conde ocorreu a convite de Regis
“Se soubesse que estavam no Conde era o primeiro a descer a chibata neles”, disse hoje Aluízio Regis, que acrescentou irônico:
“Eu prefiro comer carne viva”.
Aluísio Regis, que anda irritado com denuncias de que seria “prefeito canibal’, confessou que entrou em um estúdio de rádio da Capital para tomar satisfações com radialista.
“Eu ia rebocá-lo no braço”, disse, admitindo que já usou chibata para resolver pendengas. “Se me acusar sem provas, eu sou muito homem para resolver a parada sem precisar de política”.
Para o prefeito, seu nome foi “plantado” no diário dos canibais por adversários políticos.
“Isso é coisa dos meus inimigos”, acredita o prefeito, que não lembra de ter contato específico com o trio. “Mas era época de campanha eleitoral, estava no corpo a corpo”.
Diário canibal


O prefeito paraibano foi citado no diário de Bruna Cristina Oliveira da Silva, de 25 anos, que compõe o trio canibal formado por seu amante, Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, de 51 anos, e pela esposa dele, Isabel Cristina Pires da Silveira, de 51.
O trecho diz o seguinte: “Uma reunião de última hora com o prefeito Aluízio Regis e outros membros do Cartel (...) o prefeito quer que eu, Monte, Bel e Tiguinha fique só em Conde e esqueça Olinda”.
Tiguinha é a criança encontrada com o trio, que pode ser filha de uma das vítimas dos canibais. E Cartel é a forma como os canibais auto proclamavam a seita da qual faziam parte e que pregava a purificação do mundo e a diminuição populacional.
Bruna CristinaA meta seria matar três mulheres por ano.
“Segundo os envolvidos, eles participam de uma seita chamada Cartel. E que teria uma seita contrária que seria chamada de “M” [das "mulheres impuras"]. Toda a culpa de eles estarem presos seria porque “M” interferiu nos planos deles”, revelou o delegado Wesley Fernandes, responsável pelo caso. Ele também explicou como o grupo escolhia as vítimas. “Segundo eles, ao passar pelas pessoas, uma entidade alertava que eram pessoas más”, disse.
O trio teria matado mais de dez mulheres – uma delas pode ser uma paraibana, identificada como Iolanda, que desapareceu no Conde na época em que eles moravam na cidade.
A casa que eles ocuparam no Conde já foi localizada pela polícia, que procura por restos mortais no quintal. De acordo anotações de Monte, que ele batizou como “Diário de um esquizofrênico”, corpos foram enterrados entre coqueiros.
Comércio de carne humana
Corpos foram localizados na casa onde eles moravam atualmente, na cidade de Garanhuns, em Pernambuco. Lá, eles matavam, retalhavam e consumia as carnes das vítimas.
Pedaços de músculos também eram usados em recheios de salgados, comercializados na cidade.
Para os canibais, o consumo da carne fazia parte de um ritual de purificação.

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