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O estudante brasileiro é morto na Austrália durante perseguição policial familiares investiga caso

A família do estudante Roberto Laudisio Curti, de 21 anos, morto pela polícia de Sydney, na Austrália, tentava nesta terça-feira (20) trazer o corpo do rapaz de volta ao Brasil. As irmãs da vítima contrataram advogados australianos para fazer uma investigação paralela do caso. Elas querem saber onde estão as imagens das câmeras de segurança da loja de conveniência que foi assaltada e das ruas perto de onde ele foi morto. A família quer saber também por que não pôde ver o corpo do rapaz antes da realização da autópsia.
As imagens de uma câmera de segurança divulgadas pelo jornal australiano "Sydney Morning Herald" mostram uma pessoa sendo perseguida por seis policiais. Um dos agentes saca uma arma e mira. Amigos de Roberto disseram ao Consulado-Geral do Brasil em Sydney que o rapaz que aparece correndo no vídeo é diferente do brasileiro.
A vendedora da loja de conveniência deu pistas importantes. Contou que o rapaz parecia perturbado e conversou bastante com ela. Disse que o mundo iria acabar, depois pegou um pacote de biscoitos e saiu correndo. E ela deu outra informação importante: o rapaz estava sem camisa. Já os jornais de Sydney de segunda-feira (19) dizem que Roberto vestia uma camisa branca de manga curta.
A namorada de Roberto, Jeanne Berringer, disse ao Bom Dia São Paulo desta quarta-feira (21) que o jovem tinha planos de voltar ao Brasil. Ele estava lá desde junho de 2011, quando foi para estudar inglês e trabalhava como garçom.
 Estudante brasileiro é morto na Austrália durante perseguição policial

Turista
O brasileiro Roberto Laudisio Curti é assassinado em Sidney
A polícia da Austrália identificou como Roberto Laudisio Curti, de 21 anos, o brasileiro morto no domingo ao ser atingido por uma série de disparos de pistolas elétricas. O brasileiro foi morto durante perseguição policial em Sydney, a cidade mais populosa do país. O Consulado do Brasil acompanha o caso e o Ministério das Relações Exteriores informou que aguarda a família do estudante para prestar mais esclarecimentos.
Em 2005, o mineiro Jean Charles de Menezes, de 27 anos, foi morto por policiais em Londres , na Grã-Bretanha, ao ser confundido com um terrorista em um trem do metrô da capital britânica. A morte dele ocorreu depois de uma série de atentados ao sistema de transporte público.
Informações preliminares indicam que Curti foi perseguido por policiais, que desconfiaram que ele havia furtado biscoitos de uma loja de conveniência. Curti foi detido com armas elétricas e gás de pimenta.
O brasileiro vivia em Sydney há menos de um ano para estudar inglês. Curti morava com amigos, mas tinha uma irmã vivendo na cidade e casada com australiano.
Até a noite de segunda-feira, o Itamaraty aguardava mais informações detalhadas sobre o episódio. O corpo do estudante estava à espera de reconhecimento da família.

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