Mulheres mostram que gostam e entendem de cerveja
Quando mulheres se reúnem, assuntos como relacionamentos, família e
trabalho normalmente tomam conta da conversa. Em encontros da Confraria
Feminina da Cerveja (Confece), que completa cinco anos nesta
quinta-feira (8), esses temas até podem estar presentes, mas são
secundários. O foco das integrantes, de idades e perfis variados, é um
só: a bebida mais popular do Brasil. “Levamos mais de dois anos para
saber detalhes como quem era casada, onde cada uma morava. Somos
desconhecidas que se reuniram para debater cerveja”, conta a confreira
Lígia de Matos, que descobriu a paixão pela bebida durante um ‘mochilão’
pela Europa.
A Confece nasceu a partir de uma degustação realizada em comemoração ao dia das mulheres em 2007. De lá para cá, a confraria – uma das primeiras a reunir somente bebedoras de cerveja no Brasil – cresceu, ganhou reconhecimento no meio cervejeiro e começou a produzir os rótulos Conceição e a Aurora, ambos feitos a partir de receita belga. “Elas são só para consumo próprio. Ainda não temos pretensão de comercializá-las”, explica Lígia.
matéria do G1
A Confece nasceu a partir de uma degustação realizada em comemoração ao dia das mulheres em 2007. De lá para cá, a confraria – uma das primeiras a reunir somente bebedoras de cerveja no Brasil – cresceu, ganhou reconhecimento no meio cervejeiro e começou a produzir os rótulos Conceição e a Aurora, ambos feitos a partir de receita belga. “Elas são só para consumo próprio. Ainda não temos pretensão de comercializá-las”, explica Lígia.
Integrantes da Confece comemoraram os cinco anos do grupo com festa neste sábado (3) (Foto: Gustavo Xingú/Divulgação)
Hoje, as mulheres estão ganhando cada vez mais destaque no mundo
cervejeiro. Entre as integrantes da Confece, Cilene Saorin, mestre
cervejeira paulista com mais de 15 anos de experiência, é referência. O
reconhecimento delas neste ambiente finalmente está chegando no século
XXI, mas, como diz Lígia, a presença feminina predominou nos processos
de produção da cerveja ao longo de muitos séculos. Para a produtora de
cerveja, entretanto, assim como em tantos outros registros da história, a
mulher foi suprimida dos relatos sobre a trajetória da bebida. Grande
parte das mulheres cervejeiras podem não ter tido o devido
reconhecimento da história, mas uma representa esta ligação feminina com
a bebida. A monja beneditina Hidelgard Von Bingen, escolhida como
padroeira da Confece, foi a primeira a registrar a adição de lúpulo à
produção da cerveja no século XII.matéria do G1
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