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Em Putin na Rússia policia prende quase 100 em atos contra a eleição

A polícia da Rússia prendeu nesta segunda-feira (5) pelo menos 100 manifestantes que pediam a renúncia do presidente eleito Vladimir Putin, que na véspera reconquistou o posto nas urnas.
Os manifestantes argumentam que houve fraude. Monitores internacionais afirmaram que a votação foi "enviesada" em favor do atual premiê.
Putin afirma que venceu um pleito justo e aberto, mas milhares foram às ruas pedir uma "Rússia sem Putin" na Praça Pushkin, um centro de protestos de dissidentes durante o regime soviético.
"Não vamos viver num país que faz um show cínico de uma eleição", disse à Reuters o ativista veterano de direitos humanos Sergei Kovalyov, que estava na praça.
a polícia afirmou que deteve 50 pessoas num protesto não autorizado na praça Lubyanka, também em Moscou, sede da antiga KGB e do Serviço Federal de Segurança da Rússia. Um repórter da Reuters viu policiais maltratando manifestantes enquanto os tiravam da praça. Outra testemunha da Reuters viu pelo menos 50 ativistas sendo presos em São Petersburgo, no norte do país, num protesto não permitido.
Os seguidores de Putin se reuniram perto do Kremlin, acenando bandeiras impressas com as palavras "Putin é o nosso presidente".
Os resultados oficiais mostram que Putin venceu com 63,6% dos votos no domingo, mas monitores eleitorais internacionais disseram que o pleito foi injustamente manipulado em seu favor.
Abertura a longo prazo?
A volta de Putin ao Kremlin não vai comprometer as relações entre Moscou e os países ocidentais imediatamente, mas o oeste pode e deve ter um papel mais ativo para facilitar a abertura da Rússia, acreditam os especialistas.

O constrangimento era claro após a vitória.
A chanceler Angela Merkel foi a única a reagir nesta manhã, manifestando seus "votos" de sucesso e desejando o desenvolvimento da parceria estratégica entre a Alemanha e a Rússia.

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