17.000 já se inscreveram para a Jornada Mundial da Juventude Católica
Cerca
de 17.000 voluntários já se inscreveram para ajudar na Jornada Mundial
da Juventude Católica que será celebrada em julho de 2013 no Rio de
Janeiro e presidida pelo Papa Bento XVI, indicaram nesta segunda-feira
os organizadores.
Cerca de 300 líderes juvenis de 99 países
assistiram de quinta-feira a sábado, numa localidade na periferia de
Roma, o primeiro encontro preparatório da JMJ, segundo o arcebispo
brasileiro, monsenhor Orani João Tempesta, durante uma coletiva de
imprensa no Vaticano.A JMJ acontecerá de 23 a 28 de julho de 2013. Trata-se do primeiro encontro juvenil em português e também marcará a volta da JMJ à América Latina depois da que foi realizada em 1987 em Buenos Aires, durante o pontificado de João Paulo II.
O presidente da comissão episcopal do Brasil, monsenhor Eduardo Pinheiro da Silva, ilustrou alguns detalhes da organização e coordenação do evento que envolve 460 bispos brasileiros.
Segundo o religioso, cerca de 2 milhões de jovens se reunirão em várias cidades do Brasil para receber a cruz proveniente da JMJ de Madri-2011.
A cruz já passou por 130 dioceses das 170 existentes e deverá continuar com sua emblemática peregrinação por hospitais, prisões, universidades e escolas, entre outros.
A rede social da JMJ no Facebook e Twitter já conta com 600.000 seguidores e a inscrição dos grupos de peregrinos estará aberta a partir do mês de julho de 2012, indicou o religioso.
O arcebispo anfitrião contou que, em sua catedral, a cada segunda sexta-feira do mês é feita uma vigília de oração das 22h00 às 06h00 e não descarta que seja organizada uma via crúcis nas favelas do Rio.
Para terminar, o arcebispo do Rio admitiu que, nos últimos anos, o nível econômico de seu país cresceu e que das diferenças sociais diminuíram.
"A JMJ será uma oportunidade para oferecer também as novas gerações um crescimento nos valores cristãos de solidariedade, justiça, esperança e coragem", comentou.
As próximas jornadas terão lugar um ano antes do previsto para evitar que coincidam com o Mundial de Futebol do Brasil em 2014.
Por sua parte, o cardeal Stanislaw Rylko, presidente do Pontifício Conselho para Laicos, não descartou que a JMJ seguinte seja realizada na África, apesar das dificuldades logísticas que isso implica, explicou.
Nenhum comentário
Deixe aqui o seu comentário!