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RESGATES DA TRAGÉDIA NO RIO DE JANEIRO: PRÉDIOS DESABAM E FAZ VÁRIAS VÍTIMAS

O secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, afirmou na madrugada desta sexta-feira (27) que as buscas vão continuar por mais 48 horas na área dos escombros do desabamento de três prédios, ocorrido na noite de quarta-feira (25), no Centro do Rio de Janeiro.
"A gente corre contra o tempo. Eu trabalho com uma margem de 48 horas. Esse é um prazo que eu estou me impondo para encerrar as buscas", disse o coronel, acrescentando que, após esse prazo, o trabalho de retirada dos escombros será de competência da prefeitura.
Para Simões, o modo como o desabamento ocorreu dificulta ainda mais as buscas. "O volume de material é muito grande. A essa altura já era para nós termos encontrado mais corpos, mas a sobreposição das lajes efetivamente é um dificultador", avaliou.
"Estamos trabalhando com base numa dessas informações que a sala de aula do 6º andar desse prédio principal teria o maior número de pessoas. Nós estamos conseguindo entrar efetivamente e a nossa expectativa é de que nesse ponto (a sala de aula) a gente encontre um número significativo de pessoas", afirmou Simões, sobre o andar onde estaria o grupo de funcionários de uma empresa de TI em treinamento.
Polícia abre inquérito
A Polícia Civil abriu inquérito para apurar as responsabilidades do desabamento. Na quinta, o titular da 5ª DP (Mem de Sá), delegado Alcides Alves Pereira, ouviu sete testemunhas e dois policiais que prestaram socorro às vítimas logo após o colapso das estruturas.
O desabamento ocorreu por volta das 20h30 de quarta. Um prédio de 20 andares, outro de 10 e um imóvel de cinco pavimentos ficaram em ruínas. O trânsito nas ruas situadas nas imediações do Theatro Municipal foi interditado nesta quinta. Os trabalhos de resgate continuam nesta noite.
Bombeiros buscam desaparecidos em desabamento de três prédios no Rio (Foto: AP)
Dano estrutural
Para o prefeito Eduardo Paes, a principal hipótese é que o desabamento tenha sido causado por um dano estrutural, já que não há informações sobre explosão ou vazamento de gás. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) informou que obras "ilegais", sem registro no conselho ou na prefeitura, eram realizadas no edifício de 20 andares.
Na hora da tragédia, testemunhas disseram ter ouvido a estrutura do edifício estalar antes de ir ao chão. Sobreviventes relataram momentos de desespero e quem estava no quarteirão diz ter visto muita poeira tomar conta de carros e imóveis após a queda das estruturas.
Buscas
De acordo com o Corpo de Bombeiros, equipes dos quartéis da Barra da Tijuca, Alto da Boa Vista, São Cristóvão e Central trabalham nas buscas por desaparecidos no local do desabamento, na Avenida Treze de Maio. As equipes contam, ainda, com o apoio de quatro cães farejadores, retroescavadeiras e pás mecânicas.
Para facilitar o trabalho das equipes da Prefeitura do Rio e dos bombeiros em busca dos desaparecidos, trechos de ruas da região permanecerão fechados nesta quinta. Já as estações do metrô no Centro, que haviam sido fechadas na quarta-feira, funcionam normalmente desde as 5h. A Prefeitura pede que a população evite o local para facilitar a atuação das equipes.
Luto de três dias
O governador Sérgio Cabral decretou luto oficial de três dias no estado do Rio de Janeiro em memória dos mortos no desabamento dos três prédios no Centro da cidade. De acordo com o governo do estado, o decreto será publicado no Diário Oficial do Estado desta sexta (27).
A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que o município fará o mesmo.
Feridos
De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, seis pessoas ficaram feridas. No início da noite desta quinta, os três feridos que estavam internados no Hospital Souza Aguiar foram liberados. O quadro mais grave é o da mulher que teve lesão no couro cabeludo, passou por cirurgia e foi transferida para um hospital particular.



Bombeiros localizaram cinco corpos de vítimas do desabamento de três prédios, no Centro do Rio de Janeiro. Até as 11h3o desta quinta-feira (26), três haviam sido retirados e dois corpos permaneciam nos escombros.
O acidente ocorreu por volta das 20h30 de quarta-feira (25). Um prédio de 20 andares, outro de 10 e um imóvel de quatro pavimentos ficaram em ruínas. O trânsito nas ruas situadas nas imediações do Theatro Municipal foi interditado nesta quinta.
Seis pessoas ficaram feridas no desabamento. Nesta manhã, três continuavam internadas no Hospital Souza Aguiar. Antes da localização do primeiro corpo, o prefeito Eduardo Paes disse que as equipes buscavam 19 pessoas desaparecidas. Segundo o prefeito, o número, no entanto, poderia ser alterado, já que ainda não havia uma lista oficial. Segundo Paes, a principal hipótese é que o desabamento tenha sido causado por um dano estrutural, já que não há informações sobre explosão ou vazamento de gás. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) informou que obras "ilegais", sem registro no conselho ou na prefeitura, eram realizadas no 16º andar.
Segundo os bombeiros, entre os corpos resgatados há um homem e uma mulher, ainda não identificados. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML).
De acordo com o Corpo de Bombeiros, 60 homens dos quartéis da Barra da Tijuca, Alto da Boa Vista, São Cristóvão e Central trabalham nas buscas por desaparecidos no local do desabamento, na Avenida Treze de Maio. As equipes contam, ainda, com o apoio de quatro cães farejadores, retroescavadeiras e pás mecânicas.
Para facilitar o trabalho das equipes da Prefeitura do Rio e dos bombeiros em busca dos desaparecidos, trechos de ruas da região permanecerão fechados nesta quinta. Já as estações do metrô no Centro, que haviam sido fechadas na quarta-feira, funcionam normalmente desde as 5h. A Prefeitura pede que a população evite o local para facilitar a atuação das equipes.
Um prédio na Rua Senador Dantas, que fica próximo ao local do desabamento, foi esvaziado nesta manhã a pedido da Defesa Civil. O prédio, de nove andares, teria sofrido abalo na estrutura.
Um posto de informações para familiares de eventuais vítimas foi instalado na Câmara dos Vereadores, na Cinelândia.

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