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Liberado da prisão o pai das duas meninas mortas que não foi por estrupo e sim por envenenamento


O pai das duas meninas que morreram vitima de envenenamento por ingestão de plantas venenosas e que a princípio se suspeitou que eles tivessem sido estuprada, foi liberado agora a tarde da Delegacia do Menor onde estava detido.

Kaio Filipe estava detido desde a quinta-feira à noite, logo depois da confirmação da morte da menina de dois anos, Kauêne Giovania da Silva. Kaio foi apontado como suspeito porque a mãe contou a Polícia que ele havia passado o dia em casa com as duas filhas e quando ele retornou as crianças estavam passando mal e apresentando sangramento vaginal.

A outra menina, Suzane Ferreira Vieira da Silva, de um ano e três meses, morreu na manhã desta sexta-feira (dia 11), em um hospital infantil da cidade. A delegada do Menor Joana D’Arc, disse que depois da confirmação da morte das meninas por envenenamento, depois da emissão de um laudo parcial pela Gerência de Medicina Odontológica Legal – Gmol, não havia razão para a detenção do pai.

Kaio Filipe foi liberado depois de ter feito um exame de corpo de delito no Gmol. Os corpos das duas crianças devem ser sepultados na manhã deste sábado (dia 12 no cemitério do Cristo, em João Pessoa.

Laudo da Polícia nega morte por estupro e afirma que óbito de meninas foi por intoxicação

Trauma x Gemol: laudos constatam informações distintas e devem ser comparados pelo MP

Diante do impasse observado entre os diferentes laudos atestados pelos médicos do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena e peritos da Gerência Executiva de Medicina Legal da Capital, o Ministério Público da Paraíba deve comparar os dois atestados.

No início da noite desta sexta-feira (11), o promotor Arley Escorel, explicou que havendo discordância entre as duas avaliações, os peritos da Gemol podem ser questionados sobre as divergências atestadas pelos médicos do Trauma, tendo em vista que o laudo cadavérico é o oficial.

‘Digamos que, se o laudo da Gemol disser que não existe sinal de abuso sexual, e constar no do Trauma que houve lacerações por ‘intróito’ vaginal e anal, será pedido esclarecimentos aos peritos, tendo em vista o confronto’, afirmou Arley.

Ele lembrou ainda, que havendo constatações adversas entre os dois laudos, os novos questionamentos feitos aos peritos podem ser feitos tanto pelo promotor, quanto pela delegada que investiga o caso, Joana Darc.

‘Não podemos ser precipitados. Quando tivermos acessos aos dois laudos, vamos tomar as devidas providências’, concluiu o promotor.
Por volta das 17h30 de hoje, foi divulgada a segunda análise cadavérica – referente a menina Suzane Ferreira Vieira da Silva, de 1 ano e 3 meses - que morreu na manhã desta sexta-feira.

De acordo com o diretor geral da Gemol – Humberto Pontes – o resultado oficial do exame realizado na criança foi semelhante ao da irmã - Kauêne Geovania da Silva, de 2 anos e 6 meses – que morreu na madrugada de hoje no Hospital de Trauma.

Nas duas foi constatado que não houve lesão ocasionada por abuso sexual. Apenas após o resultado do exame toxicológico – que estará pronto entre 15 e 20 dias – ficará realmente atestada a causa da mortes das irmãs.

Uma equipe médica que atendeu Kauêne no Trauma atestou que a menina teve esmagamento do fígado, hemorragia interna e lacerações por ‘intróito’ vaginal e anal. Levantando a suspeita de que tanto ela quanto a irmã, que apresentava os mesmo sintomas e foi socorrida para o AMIP, haviam sofrido abuso sexual.

"Que veneno é esse, que deixa duas crianças dilaceradas todas por dentro e deixam médicos verem que teria sido possível estrupo. Alguem deve ser o culpado. Ora duas crianças tão pequenas não podem ficar tão só desse forma, pais inrresponsáveis. Jamais a justiça deveria ter soltado o pai, afinal estrupo ou não ele deveria ter evitado."

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