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Superlotação e precariedades no maior hospital de João Pessoa O Trauma (Cruz Vermelha), médicos ameaçam ficar em greve



Imagens que teriam sido feitas no sábado 20 nos corredores do Hospital de Trauma da Capital mostram que superlotação e precariedades na acomodação de pacientes continuam na gestão da Cruz Vermelha. A denúncia parte de médicos cooperados, que ameaçam encerrar contratos e suspender o atendimento em uma semana.
Como explícito nas imagens, a área vermelha do HEETSHL é cenário da superlotação de macas, estas, quase sempre em péssimo estado de conservação.”No documento, a Neurovasc revela que o quadro no Trauma é “amedrontador
Não só os equipamentos estão defasados, mas a própria equipe de profissionais do local é ineficiente, principalmente no quadro de enfermeiros, que contam com um número de demissões que já ultrapassa a casa dos 100”.

Greve à vista
Além de denunciar as condições de trabalho e protestar contra as demissões, a Cooperativa anunciou que não renovará os contratos se a Cruz Vermelha continuar gerindo o Trauma.

Pelos cálculos dos diretores da entidade, o cancelamento dos contratos comprometerá até 70% das atividades do hospital.

Os números da Cruz Vermelha

Os números revelados pela entidade, porém, contestam a crise apontada pelos médicos.

Estes dados, fruto do primeiro balanço gerencial da Cruz Vermelha no Trauma, apontam redução a zero da taxa de reocupação dos leitos do hospital (o que indica que os pacientes foram bem tratados e conseguiram se recuperar) e queda na taxa de mortalidade (das 458 cirurgias realizadas em julho, apenas duas não conseguiram evitar a morte dos pacientes).

O balanço da Cruz Vermelha mostram ainda ampliação do atendimento – cem a mais, apesar das demissões, e abertura de 161 vagas com transferência de pacientes.



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