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Escândalo na Conab envolve o genro de um ex-deputado federal paraibano


Nacional do Abastecimento (Conab), que tem parte de seus cargos ocupada por sobrenomes conhecidos da política - como Calheiros e Benevides -, por derrotados nas urnas, amigos do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e outras indicações e nomeações sem critério técnico.

Esses apadrinhados recebem salários que variam de R$ 8 mil a R$ 10 mil. Controlada por um consórcio do PMDB com o PTB, partidos que lotearam os principais cargos da companhia, a Conab está na mira da Controladoria Geral da União (CGU), que, desde a semana passada, enviou 12 técnicos para investigar denúncias de corrupção no órgão.

Em nota, na semana passada, o novo presidente da Conab, Evangevaldo Moreira, afirmou que a atual crise no órgão não tem nada a ver com ele. Os escândalos que atingem hoje a Conab ocorreram na gestão de Alexandre Magno Franco de Aguiar, que presidiu a Conab durante um ano, até abril passado, quando deixou a companhia, a contragosto, e virou assessor especial de Wagner Rossi no ministério.

Aguiar é genro do ex-deputado federal Armando Abílio (PTB-PB), que o indicou para o posto, e diz que deixou o comando da Conab após pressão política. Apesar de não ter formação na área agrícola, Aguiar afirmou que, "sem subestimar qualquer agrônomo", um advogado pode presidir a companhia. Ele admitiu que sem apoio político não chegaria aonde chegou.
politicapb

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