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Acusado de matar sete relata noite do crime e diz: Não sou matador


Às vésperas de ir a júri popular por um dos crimes mais hediondos da história da Paraíba, José Carlos dos Santos, um dos acusados da Chacina do Rangel, afirmou não saber o que aconteceu consigo na noite em que ele e a esposa assassinaram a golpes de facão sete pessoas de uma mesma família.

Em entrevista a uma emissora de TV local, o acusado, que se encontra preso e isolado no presídio PB I, em Jacarapé (sem direito a receber visitas), manteve seu novo discurso, afirmando que foi a esposa, Edileuza de Oliveira dos Santos (presa na Colônia Penal Júlia Maranhão), quem o influenciou a cometer o crime, atribuindo a ela o assassinato das crianças. “Eu não toquei em nenhuma das crianças, quem tocou nas crianças foi Edileuza”, afirmou. Em depoimentos anteriores, Carlos José havia confessado ter cometido o crime sozinho.

Com um sorriso no rosto em alguns momentos, o acusado afirmou que ainda planeja um futuro: “Eu tenho planos de sair daqui de cabeça erguida, firme, com fé em Deus que eu vou vencer essa batalha, que eu vou vencer e vou pagar o que eu devo a Justiça”. Ele ainda afirmou que não sabe o que lhe aconteceu no dia do crime: ‘eu não sou um matador’.

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