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Teste de HIV poderá ser feito via correio


O Ministério da Saúde publicou nesta sexta-feira (16) um conjunto de novas metodologias para a realização de testes anti-HIV que ampliam as formas de realização do exame e tornam o diagnóstico mais rápido no país. Publicada no Diário Oficial da União, a portaria 151 autoriza a realização de testes com sangue seco, utilizando a coleta em papel-filtro. Na prática, essa metodologia permite o envio de material pelo correio, levando os meios de diagnósticos dos centros urbanos aos locais mais distantes, onde não há capacidade laboratorial disponível.

“Tecnicamente, as amostras de sangue seco não são consideradas biologicamente infecciosas, o que facilita o manuseio e o transporte até o laboratório”, explica o Ministério da Saúde, em nota. “A principal vantagem do método é o armazenamento da amostra de sangue por até 12 semanas sem refrigeração. Essa metodologia, por sua praticidade, dispensa a necessidade de coleta e transporte especializados, baixando conseqüentemente o custo dos exames”, complementa o ministério.

As novas regras que começaram a valer nesta sexta valem para as redes pública e privada de todo o país. Elas reduzem de três para duas as etapas pelas quais a amostra de sangue positivo para HIV tem de passar antes da conclusão do resultado. Com isso, o Ministério da Saúde acredita que irá conferir maior agilidade no processo de diagnóstico da infecção pelo HIV e também poderá permitir maior praticidade para os laboratórios.

Outra nova metodologia incluída no rol dos exames é a que utiliza a biologia molecular para detecção do HIV. Segundo o ministério, essa tecnologia é importante porque identifica o vírus e não os anticorpos produzidos pelo organismo e será utilizada para auxiliar o diagnóstico da infecção pelo HIV em casos de resultados indeterminados, principalmente em gestantes.

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